Com quase 8 mil quilômetros de litoral e milhares de rios, lagos e cachoeiras no país, o brasileiro adora um dia de sol e calor. Mas e quando não podemos nos refrescar com um mergulho porque estamos trabalhando ou precisamos ficar em casa? E, para agravar a situação, quando as temperaturas sobem mais do que gostaríamos?
Aí não tem jeito. A quem não pode curtir uma praia, só resta deixar ar-condicionados e ventiladores a toda para escapar de uma onda de calor. Por um lado, é um alívio quando os termômetros estão muito altos; por outro, vem a preocupação com o aumento do consumo de energia. E, claro, com o preço da conta de luz no mês seguinte.
Maior o calor, maior o consumo
A onda de calor que atingiu boa Brasil nos últimos dias teve um efeito direto no consumo de energia no país. Na última segunda-feira, 14 de novembro, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou uma marca até então inédita na demanda instantânea de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), chegando a 100.9 Gigawatts (GW). Mas esse patamar recorde foi batido no dia seguinte, terça (15/11) quando a demanda de carga chegou a 101,5 GW.
E a expectativa para os próximos meses é que os níveis de consumo energético continuem elevados. Pesquisadores indicam que os efeitos do El Niño – fenômeno climático que influencia a atual onda de calor no país – ainda devem afetar o Brasil até pelo menos abril do ano que vem. E com isso, os eletrodomésticos que nos ajudam a amenizar o calor devem continuar sendo utilizados com bastante frequência nas residências brasileiras.
Consequências vão além dos custos com a conta de luz
Que usar por mais tempo o ar-condicionado gera um aumento nas faturas de eletricidade é algo que todos sentem no bolso. Mas a elevação do consumo de energia tem outras consequências. Para atender a alta demanda energética nessa onda de calor, a ONS prevê a necessidade do acionamento de usinas termoelétricas – que geram energia por meio da queima de combustíveis – até dezembro deste ano. Há dois anos inativas, as usinas térmicas foram acionadas para suprir a alta do consumo e foram a origem de 11,5% da energia consumida na última segunda-feira (14/11).
Além de ter um maior custo de produção – ou seja, mais cara para o consumidor – a energia térmica também tem maior impacto ambiental. Com maior emissão de dióxido de carbono (CO2) e a dependência de combustíveis fósseis, esse tipo de geração elétrica, trazendo efeitos negativos nas mudanças climáticas e no aquecimento global.
Como a Electy pode te ajudar com a alta do calor e das contas de luz
Diante desse cenário, que deve se alongar até 2024, fica a pergunta: como amenizar as altas temperaturas sem aumentar tanto os gastos com a eletricidade?
A migração para fontes de energia sustentáveis é uma solução que atende os dois pontos dessa questão. Você garante contas de luz mais baratas, já que a produção elétrica tem custo menores e ainda contribui positivamente na questão do aquecimento global, consumindo uma energia com impacto menor sobre o meio ambiente.
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